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Metaverso, a cultura latina e maior igualdade de género: é possível saber que música vamos ouvir no futuro (e como)?

Estamos no Palácio Euskalduna, em Bilbau, a poucos metros do Guggenheim. Numa das muitas salas de conferências, há um ecrã no qual vemos a coreógrafa e bailarina chilena Kiani Del Valle a dançar. Porém, não está sozinha. Aos seus movimentos, juntam-se os de outros organismos vivos que replicam, na sua própria expressão corpórea, o bailado contemporâneo que Kiani vai construindo. A isto, Anna Diaz chama de “expansão do corpo”: “a Inteligência Artificial é um espelho do que somos” e, neste caso, é o espelho daquilo que a indústria da música pode vir a ganhar ao incorporar estas ferramentas, “como instrumentos musicais”, no seu processo criativo.

Anna, fundadora e diretora artística da Hamill Industries, empresa com quem Floating Points colaborou na realização do videoclip de “Last Bloom”, discursa no âmbito de uma palestra sobre a utilização de Inteligência Artificial no futuro do sector artístico e cultural. O futuro, como pudemos comprovar, está já a ser moldado no presente: o projeto que a Hamill Industries desenvolveu ao lado de Kiani Del Valle foi apresentado na edição deste ano do Sónar, um dos grandes festivais europeus que em 2023 celebra 30 anos na sua cidade natal, Barcelona.

Esta é apenas uma das muitas evidências de que o formato de concerto ao vivo a que nos habituámos nas últimas décadas pode estar a caminhar para uma progressiva desmaterialização (já testemunhámos isso com a série de concertos promovidos no jogo online “Fortnite”) ou para um modelo híbrido entre o físico e o mundo virtual. Não foi, afinal, The Weekend que vendeu parte dos bilhetes para a digressão “After Hours Til Dawn” através de tokens não fungíveis (NFTs) que davam vantagens exclusivas aos seus compradores?

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Fonte da notícia : https://observador.pt/especiais/metaverso-a-cultura-latina-e-maior-igualdade-de-genero-e-possivel-saber-que-musica-vamos-ouvir-no-futuro-e-como/

Data da publicação : 2022-11-03 17:54:52

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