
Entre 2019 e 2022, a Reality Labs, unidade da Meta responsável por inovações e a construção do “futuro da internet”, já apresentou prejuízos de US$30 bilhões, ou R$150 bilhões.
Em 2022, a unidade deve fechar o ano com um prejuízo superior a US$10 bilhões pela primeira vez, sem grandes entregas ou expectativas. De fato, investidores têm questionado cada vez mais se há algo palpável, e rentável, nessa visão futurística de metaverso construída por Mark Zuckerberg.
De acordo com o CTO da empresa, Andrew Bosworth, a unidade deve ser responsável por 20% dos gastos da Meta em 2023, O comunidade implica em um aumento em relação aos 18% atuais, além de surgir logo após uma publicação do ex-CTO da Óculus, a empresa de VR da Meta, onde acusa a unidade de ser extremamente ineficiente.
Ao longo deste ano, a Meta perdeu cerca de US$700 bilhões em valor de mercado, com investidores questionando a capacidade e o foco da empresa diante de um aumento expressivo da concorrência.
A empresa vem perdendo usuários para redes como TikTok, além de ver sua receita com publicidade digital ser cada vez mais disputada por outras gigantes de tecnologia, como a Amazon.
Em outubro, a Meta reduziu ainda sua expectativa de usuários no Horizon Worlds, seu metaverso inicial. Antes em 500 mil, agora especula-se que ele deverá ter 280 mil usuários ao final de 2022.
Há pouca dúvida no mercado de que a Realidade Aumentada (AR), e a Realidade Virtual (VR), deverão ser tendências ao longo desta década. A grande questão, porém, está na capacidade da empresa fundada por Mark em 2005, conseguir ocupar o posto de líder neste segmento, ou o risco de ter chegado muito cedo e avançado muito rápido.
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Fonte da notícia : https://blocktrends.com.br/custo-do-metaverso-de-zuckerberg-chega-a-r150-bilhoes-sem-empolgar/
Data da publicação : 2022-12-26 19:26:15
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