Cearense Juca Máximo é o 1º nordestino a vender obra de arte no metaverso

A obra foi adquirida por um casal residente em Tóquio

O artista visual cearense Juca Máximo foi o primeiro nordestino a vender uma obra de arte no metaverso. A venda ocorreu em julho, pela X Power Gallery, em uma exposição do Art Revolution Taipei 2022, o mais importante prêmio de arte da Ásia. A obra Intense, de Juca, foi posta no metaverso pela organização e adquirida por um casal residente em Tóquio. 

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O metaverso é uma rede de mundos virtuais, que busca replicar a realidade de forma aumentada, focando em conexões sociais. Para Juca, a experiência “foi uma imersão em um novo ambiente, que tende a se expandir e estar cada vez mais frequente no dia a dia. Isso demonstra que a arte pode transpassar e transitar entre diversas realidades”. 

Residência artística

Após a experiência no metaverso, Juca Máximo imergiu no Monastero Di Sant’Erasmo, na Itália, construído no século VI, onde, hoje, abriga o MACO Museum. O artista habitou o mosteiro dos dias 1º a 10 de outubro na residência artística, onde ficou hospedado. Juca foi selecionado pela Saphira & Ventura Gallery, uma rede global de gestão de talentos focada em arte, design e arquitetura.

O resultado da viagem foi a instalação Angelus I, composta por duas obras. Com destaque para o uso do preto e do dourado, o artista investiu no que lhe chamou a atenção: as cores da noite de Veroli iluminadas por suas luzes amarelas. A obra, com conceito voltado para a cidade, retrata mulheres sobre placas e a história do local. As palavras em latim escritas na própria instalação foram encontradas por Juca em placas espalhadas pelas igrejas antigas.