O metaverso da moda também chegou aos games
Para os jogadores de Minecraft, a Lacoste disponibilizou 30 skins (como são chamados os looks virtuais e acessórios nos games), que reproduzem peças icônicas, como a camisa polo da marca.
Já a Balenciaga criou um jogo exclusivamente para apresentar uma de suas coleções. Em seguida, assinou um contrato com o Fortnite, jogo on-line que é um fenômeno global. Nele, os jogadores podem comprar skins para seus personagens.
Na plataforma gamer Roblox, a Gucci criou, em 2021, uma exposição chamada “Jardim Gucci”, virtual que explora a visão criativa do estilista Alessandro Michele e já foi visitado por 20 milhões de pessoas.

Na Semana de Moda de Nova York, foi apresentada a coleção de wearables digitais de Jonathan Simkhai no game Second Life. Onze looks do designer foram reimaginados virtualmente para o metaverso e exibidos em um desfile virtual, um dia antes das versões físicas. Detalhe: no evento, também havia convidados VIPs entre modelos, celebridades, influenciadores e jornalistas especializados, que tinham seus avatares devidamente personalizados e usando peças Simkhai.
Tommy Hilfiger se aventurou pela primeira vez no metaverso com o jogo Animal Crossing New Horizons, da Nintendo, em 2020. Depois, apresentou uma coleção na plataforma Roblox, com 30 looks virtuais para os avatares dos usuários.
Se pensarmos, o metaverso não está exatamente tão longe do que conhecemos com Second Life ou The Sims, há pelo menos 20 anos. Com a “vida digital” que se agravou com a pandemia, esse universo digital está se consolidando, embora ninguém saiba ao certo qual é o futuro da moda na realidade virtual. O espaço emergente continua a ser explorado pela moda como um reflexo também do interesse da sociedade, também abrindo espaço para novos negócios.
Fonte da notícia : https://website.ebaconline.com.br/blog/moda-metaverso
Data da publicação : 2022-11-10 00:16:33
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